Série de videos produzidos pela Casa das Fases que relacionam o idoso e sua moradia.
Série de videos produzidos pela Casa das Fases que relacionam o idoso e sua moradia.
Série de Videos produzidos pela Casa das Fases que relacionam o idoso e sua casa.
Minha Casa, meu mundo
Clique aqui para acessar as fotos da peça Lampião & Maria Bonita apresentada no mês de novembro pela Casa das Fases em parceria com a Secretaria Municipal do Idoso e Patrocínio do Prêmio Asas II – Ministerio da Cultura.
A peça reúne 17 idosos que participam das atividades da Casa das Fases; uma das senhoras conheceu Lampião em sua infância em Pernambuco
Uma peça de teatro promovida pelo grupo Casa das Fases vai contar a história de amor entre o lendário cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e sua companheira Maria Bonita. Apresentado pela primeira vez, o espetáculo é todo feito por idosos e será atração no Centro de Convivência para Pessoas Idosas (CCI) da região Oeste, amanhã (13), às 14h30. O CCI Oeste fica na rua Serra Pedra Selada, 111, Jardim Bandeirantes. O trabalho desenvolvido conta com apoio da Secretaria Municipal do Idoso e têm patrocínio do Prêmio Asas II, do Ministério da Cultura.
Segundo o diretor da Casa das Fases, Devanil Girotto, a peça é resultado das oficinas teatrais com os idosos realizadas desde março deste ano. “No decorrer das oficinas, após etapas de pesquisas e ao descobrir que uma das idosas conheceu Lampião em sua infância, decidimos montar a peça”, conta. A idosa em questão é Maria Soares de Jesus, de 78 anos, que tinha quatro de idade quando morava com os pais na pequena cidade de Bodocó, no interior de Pernambuco. Segundo conta, o rei do cangaço passava na fazenda que era administrada pelo seu pai pedindo para fazer almoço e lavar roupas sujas de sangue, tudo isso acompanhado sempre de Maria Bonita.
Ao todo, participam do teatro 17 idosos que representam em cena a história de Lampião e Maria Bonita. A peça foi elaborada por José Henrique Bernardi, conhecido como Rique, fundador e ex-diretor da Casa das Fases, que faleceu no início de outubro, aos 46 anos. Rique desenvolveu diversos trabalhos teatrais com idosos através do grupo, que, com mais de 25 anos de existência, já levou peças a vários países do mundo.
fonte: N.Com Prefeitura de Londrina
A Casa das Fases apresenta no dia 27 (quarta), o filme “A Banda das Velhas Virgens”, no Cineclube Mazzaropi, no Centro de Convivência do Idoso do Jardim Bandeirantes. A Banda das Velhas Virgens, datado de 1979, é o trigésimo-primeiro filme de Mazzaropi, um ícone do cinema brasileiro. Produção da PAM Filmes com locações em Ubatuba. Neste filme, o personagem-chave, chamado ‘Gostoso’, é o responsável por uma banda formada por mulheres idosas e beatas.O caboclo Gostoso é o maestro de uma banda feminina formada unicamente por mulheres idosas e beatas. Orgulho da pequena cidade, a banda é mantida pelos donativos recolhidos pela igreja. Os filhos de Gostoso se envolvem com os do patrão e ele resolve sair da fazenda para evitar perseguições a eles. Gostoso recomeça a vida na cidade, vasculhando o “lixão”, e se transforma no principal suspeito de um roubo após sua mulher encontrar um pequeno saco com jóias.
Serviço: Cineclube Mazzaropi – A Banda das Velhas Virgens
Dia: 27 de agosto às 14 horas
Local: Centro de Convivência do Idoso do Jardim Bandeirantes
Rua Pedra Selada, 111 – Londrina
entrada gratuita
Patrocínio: Ministério da Cultura – Prêmio Asas II
Em Londrina, projeto busca promover a autoestima e o autoconhecimento de idosos por meio da cultura e da socialização
Publicado em 21/05/2014 | ANTONIELE LUCIANO, DA SUCURSAL
Um palco improvisado e exercícios para o corpo e a voz. Esta é a receita que participantes das oficinas teatrais do grupo Casa das Fases – Núcleo de Arte e História com Senhoras e Senhores, de Londrina, adotaram para se sentir mais ativos. Voltada a ações culturais com pessoas com mais de 60 anos, a companhia está promovendo aulas em Centros de Convivência do Idoso (CCIs) da cidade a partir de recursos do Ministério da Cultura (Minc) e uma parceria com a Secretaria Municipal do Idoso.
O grupo venceu recentemente um edital do Prêmio Asas – Cultura Viva, do Minc, e recebeu R$ 80 mil para realizar o projeto. Além da produção teatral, a iniciativa conta com cineclubes e prevê curso de coral, rádio web e curta metragens sobre a história dos participantes. Os ensaios teatrais começaram em março e já reúnem cerca de 50 pessoas de centros de convivência dos Jardins da Luz e Bandeirantes.
A cada oficina, os idosos têm a oportunidade de aprender não só técnicas teatrais, mas, sobretudo, de se socializar. “Tem toda uma integração entre eles, até a hora da fofoca”, comenta o diretor do Casa das Fases, João Henrique Bernardi. Ele diz que, embora o projeto seja novo, já é possível visualizar mudanças positivas entre os alunos. Há desde quem descobriu no teatro uma oportunidade para perder a timidez àqueles que fizeram novos amigos. “É como se despertassem para a vida”, pontua.
Foi aos 79 anos que a professora aposentada Maria Napolitana Gonçalves retomou o prazer de fazer teatro, deixado ainda na juventude, quando ela vivia no interior paulista. Inscreveu-se para as oficinas logo que soube da abertura de vagas. “O teatro é muito bom, dá mais firmeza, desenvoltura. Também conheço muita gente nas oficinas, trocamos receitas”, confidencia.
A colega Carmen Mattos é adepta do teatro há 14 anos e, junto com o Casa das Fases, se apresentou em diversos países ao longo deste período. “Quando comecei, achava que não iria dar certo. Mas fui gostando e hoje isso faz parte da minha vida. Tenho 82 anos e não me sinto com essa idade, me sinto útil para ajudar pessoas, mostrar que a vida é boa em qualquer idade”. Os participantes dos CCIs se preparam para apresentar a primeira peça em outubro, na Semana do Idoso.
Oportunidade
Ações do projeto unem lazer e valorização do idoso
As ações culturais com a terceira idade representam uma oportunidade de lazer, mas também de prevenção. “A espontaneidade, a socialização entre eles, o cuidado com a família, a aparência, tudo é reflexo do trabalho. Isso ajuda na saúde mental e física deles. A proposta é que se ocupem, se alegrem, se sintam pertencentes a um grupo”, define a assistente social da Secretaria Municipal do Idoso de Londrina, Maria Ângela Santini.
Para ela, quando o idoso encontra referência em um grupo, a tendência é de se sentir mais valorizado. Isso segue na contramão do movimento que a própria sociedade costuma fazer em relação à terceira idade. “O idoso tem de ser o primeiro a reagir à ideia de exclusão. O projeto do Casa das Fases vem para quebrar isso”, diz.
A expectativa é de que a iniciativa possa ser estendida mais adiante para outros centros de convivência do idoso (CCIs) de Londrina.
O Ponto de Cultura Casa das Fases abre inscrições para a Oficina Corpo & Movimento II, que tem início no próximo dia 22, às 14 horas, no Centro de Convivência do Idoso do Jardim Bandeirantes, Londrina. O trabalho é direcionado a pessoas com mais de 60 anos, que desejam conhecer e utilizar as técnicas do teatro para seu desenvolvimento físico e emocional. O primeiro módulo contou com a participação de 24 pessoas. A Oficina foi programada para 15 integrantes, mas devido a procura, novas vagas foram abertas. A Oficina é gratuita e tem o patrocínio do Prêmio Asas II, do Ministério da Cultura e a parceria da Secretaria Municipal do Idoso.
maiores informações (43) 9807.6454
Fabio Luporini/JL
É dos canfundó de Bodocó, como diz a música de Luiz Gonzaga, que vêm as memórias e lembranças, algumas boas outras terríveis, do rei do cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Maria Soares de Jesus tem hoje 78 anos, mas tinha 4 quando morava numa fazenda administrada pelo pai na cidadezinha de Bodocó, no interior de Pernambuco. Por lá, Lampião passava mandando fazer almoço e lavar as roupas, sempre acompanhado por Maria Bonita. A história toda vai virar peça de teatro porque dona Maria participa, desde o início do ano, de uma oficina para idosos, do grupo Casa das Fases.
“Minha mãe, quando casou com meu pai, foi morar numa fazenda em Bodocó, em Pernambuco, onde meu pai foi administrador durante 30 anos”, lembra. Era por lá que o nome de Lampião vez em quando fazia as crianças terem medo, entre elas Maria Soares de Jesus. “Ali o mato era a caatinga. E o Lampião ia se esconder no mato. Quando alguém dizia que ele estava pela caatinga, a gente começava a chorar e a mãe colocava a gente no quarto. O povo não saía de casa, tinha medo dele.”
A história de Maria Soares de Jesus está sendo ensaiada para virar uma peça teatral na oficina promovida pelo grupo Casa das Fases. “Somos um ponto de cultura e vencemos o Prêmio Asas do Ministério da Cultura para desenvolver atividades culturais com idosos”, conta Fabrício Borges, produtor cultural. O valor do edital é de R$ 80 mil. O projeto é realizado em dois Centros de Convivência do Idoso, um no Jardim Bandeirantes e outro no Jardim Interlagos. Participam entre 25 e 30 idosos. Serão produzidas ainda outras atividades: uma rádio web, um curso de coral e três curtas com as histórias dos idosos participantes. Há ainda a realização de cineclubes, uma vez por mês. Na semana passada foram 50 pessoas. “Trabalhamos com técnicas teatrais para promover a autoestima. Não é curso para ator, é para quem não tem experiência de teatro”, explica Fabrício. A oficina vai até outubro. A Casa das Fases fica na R. Serra Pelada, 111, Jardim Bandeirantes.
Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/cultura/conteudo.phtml?id=1466874
Amanhã às 14 horas, no Centro de Convivência do Idoso da Zona Leste, a Casa exibe o filme “Um caipira em Bariloche”; produzido em 1973 e dirigido por Mazzaropi. Trata-se da história Polidoro (Mazzaropi), um fazendeiro ingênuo e dono de muitas terras, é persuadido por seu genro e pela filha para vender a fazenda e mudar-se para a cidade. Acaba vendendo-a para um amigo do genro, Agenor, pessoa sem escrúpulos e vigarista, cuja esposa também é vítima de suas negociatas. Por meio de um ardil, Polidoro é levado a viajar para Bariloche em companhia de Nora, enquanto sua fazenda é vendida a terceiros através de um negócio ilícito. Avisado a tempo, Polidoro regressa para desmascarar o genro.
Serviço:
Cineclube Casa das Fases
dia: 14/5
horário: 14 horas
local: Rua Gabriel Matocanovic, 260 Jardim da Luz.
Patrocínio: Prêmio Asas II – Ministério da Cultura