Grupo londrinense participa de festival na Suecia


"Igual" será apresentado em setembro na Suécia

Integrantes e representantes da Cia. de Theatro Fase 3 estiveram hoje (10) com o prefeito Barbosa Neto no Prefeitura nos Bairros, que foi realizado na Escola Municipal Corveta Camaquã, no jardim Alvorada. Na visita o grupo divulgou o convite que tiveram para participar de um festival de teatro na Suécia. O prefeito ressaltou a importância do grupo para Londrina e enfatizou que é necessário que a cidade se envolva para que o grupo possa realizar mais esta conquista, que demonstra a qualidade e a relevância do grupo que estará divulgando a cultura local.

O grupo de teatro completa 25 anos de existência em novembro deste ano, e foi convidado para participar do 1º festival de teatro relacionado ao idoso. O festival será realizado em setembro em Lund, Suécia. O convite foi feito pelo grupo de teatro Interakt, da Suécia.

O festival internacional irá discutir a relação do envelhecimento na cultura, a importância do idoso na sociedade, entre outros pontos. “O Festival irá reunir idosos de vários grupos do mundo. Aqueles que participam. Que fazem cultura”, enfatizou o produtor da Cia. de Theatro Fase 3, Fabrício Borges.

O grupo que é formado por 12 pessoas, nove delas com mais de 60 anos, irá levar à Suécia quatro integrantes, sendo duas atrizes e dois técnicos. “A viagem é muito cara. Tivemos que reduzir a equipe para poder viajar”, lamentou.

O festival cobre a hospedagem, a alimentação e o transporte terrestre. As passagens áreas não são concedidas. Por isso, o grupo precisa de apoio para poder realizar a viagem. “Estamos buscando parceiros que se sensibilizem com o nosso trabalho. Espero que consigamos pelo menos parte das passagens”, afirmou Borges.

( fonte: com  N.com)

Teatro londrinense na Virada Cultural


Casa das Fases conta a experiência de apresentar o espetáculo Black Box por oito horas no centro de São Paulo

Fábio Luporini/JL

O sol ainda não havia aparecido quando um grupo de senhoras atrizes já despertava para a maratona do sábado. Carmem Mattos (79 anos), Jandira Testa (75), Benedita Coutinho (66), e Emília Felcar (61), embarcaram numa van rumo a São Paulo, junto com o produtor Fabrício Borges, o diretor Rique Bernardi e a atriz Ella Melo. O destino: a Virada Cultural, na capital paulista, com 952 atrações apresentadas em 214 espaços durante 24 horas, no último fim de semana. O grupo Casa das Fases, de malas nas mãos, desembarcou na Praça do Patriarca, próximo ao viaduto do Chá e ao Teatro Municipal, para apresentar o espetáculo Black Box.

“Fizemos um bate volta. Saímos sábado de madrugada e chegamos lá na hora do almoço. Começamos a apresentar às 20 horas e voltamos na manhã seguinte. Foi cansativo, mas compensador”, conta o produtor Fabrício Borges. Esta foi a terceira vez que o grupo Casa das Fases mostrou o trabalho em São Paulo. A primeira vez foi em 1998, com a peça Londrina Zona Paraíso. Voltaram em 2010, com o espetáculo Igual. “A gente trabalha em São Paulo com a produtora Plataforma Brasil. É ela quem está vendendo nossos espetáculos. Fizeram contato com o pessoal da Virada Cultural e eles nos convidaram”, conta Borges.

O espetáculo Black Box, apresentado das 20 horas do sábado às 5 horas de domingo, em plena praça, já foi visto por centenas de pessoas no interior de São Paulo, no interior do Paraná e também na Dinamarca e na Noruega, recentemente. Ao todo, 348 pessoas participaram da peça, que consiste numa grande caixa onde o público entra, normalmente uma pessoa por vez, para ouvir poemas de Adélia Prado, encenados pelas atrizes. E vem gente de todas as idades. Algumas crianças, vários jovens e muitos adultos, todos curiosos para experimentar a sensação de estar numa caixa. Por vezes, entravam dois ou três espectadores juntos. “Para dar conta”, explica o produtor.

Além da idade, o público é eclético. “Entrava desde uma velhinha até um casal de lésbicas. A gente vê um reconhecimento do trabalho. O espetáculo existe desde 2006”, ressalta Borges. A experiência extrapola ainda os limites do próprio cenário, que é a caixa. Enquanto uma das atrizes encenava os poemas no interior, outras aguardavam fora. “As pessoas vinham para tirar foto, porque as atrizes estavam com figurino”, diz. Os poemas encenados eram Dona Doida, Atávica, Ensinamento e Chorinho Doce.

Carmen Mattos, com 79 anos, diz não ter se importado com o cansaço da viagem. “A gente faz teatro. Foi muito legal [a experiência]”, afirma. Um dos destaques, para ela, foi a receptividade do público. “Gostei muito que jovens de 18 e 19 anos vinham até a gente cumprimentar e dizendo o que achavam. Algumas crianças, de sete anos, pediam para tirar fotos”, lembra. A atriz nem se importou com o fato de ser mais velha que alguns espectadores. “Não me sinto com essa idade. Me sinto muito jovem”, brinca.

 fonte:

black box na virada cultural – fotografias

Mais de 300 pessoas assistiram às cenas apresentadas pelas atrizes da Casa das Fases na Virada Cultural 2011. A Caixa (Black Box) foi montada na Praça do Patriarca, no centro de São Paulo, dia 16/4  das 20h até as 5 horas da manhã. Foram encenados os poemas de Adélia Prado – Dona Doida, Atávica, Ensinamento e Chorinho Doce.

Clique aqui para visualizar as imagens.

virada cultural em são paulo

A Casa  das Fases apresenta a instalação cênica Black Box na Virada Cultural de São Paulo.

Dia 16 de abril,  início  20 hs até  5 hs da manhã, na Praça do Patriarca

Imagens dos ensaios

VIRADA CULTURAL EM SP

A Casa das Fases integra a programação da Virada Cultural de São Paulo. O grupo irá apresentar a performance Black Box no dia 16 de abril, das 20 às 5 horas no Viaduto Santa Ifigênia.

A Black Box foi criada em 2006 e apresentou-se em diversas cidades do Brasil, na Dinamarca e Noruega. É uma caixa cênica feira para um espectador e um ator. Ela é montada em praças, ruas e lugares de circulação de pessoas, que são convidadas a entrar e assistir a uma apresentação de cinco minutos.

Para a Virada Cultural, a Casa das Fases apresentará quatro cenas inspiradas em poemas de Adélia Prado.

A produção e apoio são do Pontão Plataforma Brasil http://www.ipbrasil.org/

sister companies

 

The Little Box of Memories pilot project is inspired by the methodology of Entelechy’s Brazilian sister company Casa Das Fases. Older performers from Entelechy have built little portable theatre boxes which contain objects that act as prompts to stories from people’s childhoods in the 1940s and 50s. It’s an extremely portable and engaging form of one-on-one theatre. The elders company have been trying out the idea giving performances in local primary schools, Bellingham Summer Fete and in The Clore Ballroom at Southbank Centre.

“A wonderful and unique contribution to the life of our school. It was brilliant. It was fantastic.”

 

fotos do workshop casa das fases no Rustfritt Festival em Porsgrunn

As imagens são de Dag Jenssen que acompanhou os seis dias de workshop que a Casa das Fases realizou no “Borgehaven Bo- og rehabiliteringsenter” durante o RustFritt Festival em fevereiro de 2011.

clique aqui

um festival de artes para idosos

O teatro brasileiro Casa das Fases oferece uma experiência única de dois artistas performáticos com mais de 70 anos. Foto: Saulo Ohara

RustFritt é um novo festival de teatro sênior e de teatro profissional que realiza seu primeiro encontro nacional.

O festival acontece em Porsgrunn  no período de 16 – 18 de fevereiro.

Atrás do RustFritt está a Associção de Pensionistas, o Grenland Friteater e o município de Porsgrunn como organizadores do evento. Segundo eles, o festival tem a ambição de:
1) Concentrar-se e criar oportunidades nas artes cênicas para idosos, o grupo de população que mais cresce no país.
2) Buscar o desenvolvimento de uma boa comunicação e modelos de divulgação em reuniões entre autoridades locais, entidades culturais e escolares.

RustFritt será composto em 3 momentos.

* conferência de 3 dias sobre os desafios e as oportunidades no campo das artes performativas.
* reunião informal do festival, misturando-se, a apresentação de projetos e publicações do Festival.
*  apresentação de performances.

O programa consiste, entre outras coisas, a palestra de abertura de Bjørn Simensen, o teatro brasileiro da Casa das Fases com uma experiência única de dois artistas performáticos, Wenche Medbøe aclamado Oscar e a senhora cor de rosa, Sagliocco Ensembles abordagem humorística da música clássica e o ator Geddy Aniksdal de Grenland Friteater sua narrativa teatral da vida como homem.

publicado dia 31/1/11  – no site

http://www2.scenekunst.no/artikkel_7936.nml

Atrás inoxidável é Senior League, Grenland Friteater e município listado como organizadores do festival. Segundo os organizadores, a ambição com a dupla inoxidável:
1) Concentre-se nas oportunidades e sênior teatro artes cênicas para o trabalho de cultura para os idosos, o grupo de população que mais cresce no país.
2) Concentre-se no desenvolvimento de uma boa comunicação e os modelos de divulgação em reuniões entre autoridades locais, escolas de música, a Mochila Cultural e bengala cultural

Inoxidável é composto por 3 peças de cada arrangementsdag:

rampa como: conferência de 3 dias sobre os desafios e as oportunidades de cana-de-Cultural no campo das artes performativas.
queria: reunião informal do festival, misturando-se, a apresentação de projetos e publicação Festival.
Tocar Desire: performances recentes para passear na cana-de-Cultural.

O programa consiste, entre outras coisas palestra de abertura do V / Bjørn Simensen, o teatro brasileiro Casa das fases com uma experiência única de dois artistas performáticos por bem mais de 80 anos, Wenche Medbøe aclamado Oscar ea senhora cor de rosa, Sagliocco Ensembles abordagem humorística a música clássica através de bronze com Mussorgski e ator Geddy Aniksdal de Grenland Friteater sua narrativa teatral da minha vida como homem. E talentos last but not least, seniorressursens expostos por meio de performances, palestras e workshops.
(Friteater Grenland)

O programa completo pode ser lido aqui.

“Vingança” no facebook

Lilian de Luca e Célia Castro em "Vingança" - foto de Elvira Alegre

 

Postamos uma nova galeria de fotos. São imagens da peça “Vingança”, apresentada no Bar Valentino em 2000.As fotos são de Elvira Alegre e Saulo Ohara.

Rumo à Escandinávia

Maria e Rosalina, as gêmeas siamesas - história apresentada em "Equal", work in progress da Casa das Fases

Companhia de Teatro Casa das Fases vai apresentar duas peças no festival Rustfritt, na Noruega

Fábio Luporini

Santo de casa não faz milagres, já dizia o ditado. Tanto é verdade que a Companhia de Teatro Casa das Fases se apresenta mais fora de Londrina que na própria cidade onde o grupo nasceu. A próxima empreitada destes experientes atores será na Noruega, em fevereiro. Será a quarta viagem internacional do grupo, que foi convidado desta vez para ministrar workshops em casas de reabilitação de homens e mulheres na terceira idade, além de apresentar duas peças no novo festival de artes cênicas daquele país, o Rustfritt.

“A gente tem 25 anos de trabalho e fomos uma referência para eles”, conta o produtor do grupo, Fabrício Borges. De acordo com ele, o convite surgiu a partir da amizade que se formou em outra viagem, em 2009, durante apresentações em outro país europeu. “Quando fomos para a Dinamarca fizemos muitos contatos. Lá eles têm uma política muito séria para os idosos. E o Rustfritt será um festival de teatro voltado para o idoso”, explica.
Uma das propostas será justamente realizar workshops em um centro de reabilitação para idosos.

O festival propriamente ocorre entre os dias 16 e 18 de fevereiro. Entretanto, o grupo embarca já no dia 8 de fevereiro e volta somente em 22 do mesmo mês. Durante o evento, serão apresentadas duas peças: Igual e Para dores femininas. Neste último, os atores utilizam uma caixa preta e apresentam uma pequena encenação para uma pessoa em aproximadamente cinco minutos. “Nós apresentamos dentro da caixa preta”, explica Borges. Digamos que o grupo já tem tecnologia para uma turnê na Europa.

Caixa preta
Quando esteve na Dinamarca, uma estrutura metálica de quatro metros de altura por quatro metros de comprimento foi construída para abrigar o espetáculo. A caixa preta ficou por lá, impossibilitada de cruzar o oceano. “Temos a nossa própria estrutura na Dinamarca. Agora ela vai para a Noruega. E agente tem outras propostas teatrais”, conta Borges. O espetáculo já foi apresentado em Londrina, no Calçadão. “É para ser apresentado em praças e locais públicos”, afirma o produtor.

Com um longo caminho de estrada, o grupo criado em 1986 – e que está completando 25 anos em 2011 – estimula a relação entre gerações. A maioria dos 12 atores é de pessoas que já chegaram na chamada melhor idade. Nove estão nesta fase. De qualquer forma, os idosos contribuem para a montagem das peças, seja emprestando seus movimentos aos personagens ou contribuindo na pesquisa. “Nosso público principal é o idoso porque a gente trabalha a memória e a história. Senão está em cena, o idoso participa da pesquisa”, aponta.

Requisitado no exterior, o grupo sente a falta de apoio dentro de casa. “Engraçado que a gente tem mais coisa pra fazer fora da cidade. Nosso último espetáculo foi Iemanjá de São Saruê, no Festival Internacional de Londrina (Filo) do ano passado. Depois disso fomos para São Paulo e outras coisas e não apresentamos mais aqui”, reclamou. O grupo está na Rua Lindóia, 546, Jardim San Remo. Informações pelo telefone 3304-8757 ou pela internet: http://www.casadasfases.wordpress.com.

publicado dia 20/1/2010

http://www.jornaldelondrina.com.br/edicaododia/conteudo.phtml?id=1088365